segunda-feira, 12 de novembro de 2007

(in)Justiça em Portugal

A justiça em Portugal, é uma coisa impressionante! É extraordinária mesmo! Cada vez amo mais este país!
Uma juíza marca uma conferência com um pai e uma mãe para acertar os dias em que cada um pode estar com a filha. Até aqui tudo normal. O problema, é a partir daqui senão, vejamos:
1º- O pai começa a expor as suas razões e, é interrompido pela juíza que não o deixa falar até ao fim da conferência. Debitando deliberações recusando-se a ouvir fosse o que fosse por parte do pai.
2º- O pai tinha as 4as feiras e o fim de semana de duas em duas semanas. Passou a ter apenas os jantares de 4ª em vez do dia todo. Para quem vive a 250km de distância do sítio para onde a mãe fugiu, é justíssimo...
3º- Quando a filha passa o fim de semana com o pai este, para além de a ir buscar, tem que a ir levar porque a mãe alegou que é muito cansativo ir buscá-la e que não tem viatura própria. Acontece que o pai também não tem viatura própria e que trabalha nesse dia e que também é cansativo para ele! Ou não será? Mas isso não interessa pois não?
4º- Obviamente, o pai não concordou com a decisão e decidiu que o assunto tinha que ser resolvido em tribunal. Acontece que a juíza é a mesma logo, vai ser perda de tempo. Mais vale ir já preparando o recurso...

Estamos num país em que a justiça é uma coisa linda! Um pai que abandona a mulher e os filhos e não quer saber deles, tem os mesmos direitos que um que quer estar todo o tempo que pode com eles! Viva a justiça!
E a história das mães? Fica sempre tudo em favor delas, não é? Podem ser drogadas, assassinas, ladras... porque no que diz respeito aos filhos, ficam sempre em vantagem! É a justiça que temos, não é?
Um país em que uma juíza ignora tudo o que um pai diz e só ouve a mãe e que, entre outras aberrações, decide que o pai, num dia de trabalho, tem que ir levar a filha a 250km de distância e voltar, para que a mãe da mesma não o tenha que fazer porque fica muito cansada no seu dia de folga, é um país em que não há justiça! Tenho nojo do nosso sistema judicial!
Peço desculpa aos mais sensíveis e nacionalistas mas, num país em que há juízas destas, justiça desta e mães destas, é um país onde tenho vergonha de viver!

8 comentários:

Ana disse...

Porra, não há justiça mesmo. Diabos carreguem esa gaja, que parece que tem um pau enfiado no cú!!! Desculpa lá a linguagem, mas fico revoltada...
Vi a tua sms agora, lolol, mas o meu tele passou-se e já agora, respondo para aqui: qd me enviaste a sms, eu já tinha vindo aqui, LOLOL.

Não desistam, Porra!!!! Continuem a lutar!!!! Arrastem essas gajas pelo tribunal, vão à TVI,SIC, RTP1. Não o deixes deixar de lutar!!!!!!!!

Ana disse...

O Crest Fallen do apetece-me cobrir foi "ganho" pelo pai na década de 80. Tenho estado a enviar ao teu mano alguns conselhos dele, que sabe como foi.
O último: "Ele que recorra da decisão e fale com o advogado ou advogada dele, sobre a impugnação da juiza. Basta reunir dados que levem a declarar a juiza como tendênciosa e não imparcial, o que neste caso não me parece difícil, pois o que juiza disse não é digna de uma autoridade neutra!"

Bora já!!!!!

Bruno Fehr disse...

"1º- O pai começa a expor as suas razões e, é interrompido pela juíza que não o deixa falar até ao fim da conferência. Debitando deliberações recusando-se a ouvir fosse o que fosse por parte do pai."

A parcialidade é motivo para impugnação de um juiz e recorrer a um outro.

"2º- O pai tinha as 4as feiras e o fim de semana de duas em duas semanas. Passou a ter apenas os jantares de 4ª em vez do dia todo. Para quem vive a 250km de distância do sítio para onde a mãe fugiu, é justíssimo..."

Na verdade não faz sentido.

"3º- Quando a filha passa o fim de semana com o pai este, para além de a ir buscar, tem que a ir levar porque a mãe alegou que é muito cansativo ir buscá-la e que não tem viatura própria. Acontece que o pai também não tem viatura própria e que trabalha nesse dia e que também é cansativo para ele! Ou não será? Mas isso não interessa pois não?"

Neste caso é uma decisão impressionante, visto que os juizes só decidem que um dos elementos do casal vá buscar e levar a criança, se o outro não tem meio de transporte. No caso de os dois terem, isso são tarefas divididas.

"4º- Obviamente, o pai não concordou com a decisão e decidiu que o assunto tinha que ser resolvido em tribunal. Acontece que a juíza é a mesma logo, vai ser perda de tempo. Mais vale ir já preparando o recurso..."

Ao preparar o recurso, prepare uma impugnação, que levará a um adiamento do julgamente até outro juiz ser nomeado.

"E a história das mães? Fica sempre tudo em favor delas, não é? Podem ser drogadas, assassinas, ladras..."

Na verdade não é bem assim. Os meus pais divorciaram-se quando eu tinha 3 anos, o juiz decidiu a favor da minha mãe, o meu pai recorreu e ganhou custódia temporária. Cinco anos mais tarde ganhou custódia total, reduzindo a minha mães a direitos de visita aos domingos. O homem tem é de lutar mais que as mulheres. O homem tem de jogar sujo e ir para a imprensa, tornar a injustiça pública, pois os juizes são influênciáveis e a opinião publica é solidária com homens que lutam pelos filhos. Jogar sujo, usando todas as armas possíveis, desde a minima constipação da criança onde a mãe não a levou ao médico, até aos namorados que a mãe possa ter, tudo é válido e necessário para um homem vencer.

Em tribunal, um homem só ganha se lavar a roupa mais suja no meio de toda a roupa suja!

Ana disse...

E mai nada, olha quem sabe! ;-)

Entretanto já falei com o teu mano, match, que me contou da cena de tentarem passar o recurso para outro lado. Não podem fazer as duas cenas? Impugnar a gaja, para ver se não anda para aí a fazer mais estragos, e passar para outra comarca?

MoonDreamer disse...

se eu fizer greve de fome à porta do tribuunal levam.me água e um cobertor?

Anónimo disse...

poeta_poente:

Bora! Eu levo umas mantitas e alguns garrafões de água e faço-te companhia.

Isto é demais, tem que haver maneira de desacreditar a juíza e consequentemente conseguir a mudança para um juiz ou uma juíza com bom senso, que delibere tendo em conta, acima de tudo, o bem estar fisico e psicológico da criança.
Bem estar que, na minha opinião, só pode ser garantido por uma guarda conjunta em que a criança se sinta estabilidade e amor por parte de ambos os progenitores.

Essas criaturas(mãe e juíza),não têm coração(no lugar deste deve estar uma pedra), pois tratam uma criança como um objecto e submetem-na a situações gravíssimas a nível psicológico, em prol de do egoísmo de uma mãe sem escrúpulos.

Basta! Temos que fazer tudo para inverter esta situação. Podes contar sempre comigo.

Flor disse...

Cada vez conheço mais casos de pais injustiçados, até há casos em que as mães os acusam de tentarem abusar sexualmente dos filhos só para os pais não os verem, mas sempre sem prescindir da boa da pensão, de preferência para mãe e filho, claro está. Mesmo que as acusações se provem erradas fica sempre lançada a ideia na cabeça do juíz(a). Luta, porque destas lutas nunca se desiste.

Matchbox32 disse...

Tem k ser, lutar até ao fim! Até ao último fôlego se for preciso!