terça-feira, 11 de novembro de 2008

Opinião de um homem sobre o corpo feminino

“Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção.

Não temos a menor ideia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação é visual, isso quer dizer, se tem forma de guitarra... está bem. Não nos importa quanto medem em centímetros - é uma questão de proporções, não de medidas.

As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheiinhas, femininas... . Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fracção de segundo. As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, são todos gays e odeiam as mulheres e com elas competem. Suas modas são rectas e sem formas e agridem o corpo que eles odeiam porque não podem tê-los.

Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura. A elegância e o bom trato, são equivalentes a mil viagras.

A maquilhagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem! Para andar de cara lavada, basta a nossa. Os cabelos, quanto mais tratados, melhor.

As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas... Porque razão as cobrem com calças longas? Para que as confundam connosco? Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras e pronto. Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá embalado no sótão.

É essa a lei da natureza... que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulêmica e nervosa logo procura uma amante cheiinha, simpática, tranquila e cheia de saúde.

Entendam de uma vez! Tratem de agradar a nós e não a vocês. Porque, nunca terão uma referência objectiva, do quanto são lindas, dita por uma mulher. Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é linda.

As jovens são lindas... mas as de 40 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o atlântico a nado. O corpo muda... cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18. Entretanto uma mulher de 45, na qual entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se auto-destruindo.

Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar sua natural tendência a culpas. Ou seja, aquela que quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em Setembro, não antes; quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (sem sabotagem e sem sofrer); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza.

Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tiram a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos 'em formol' nem em spa... viveram! O corpo da mulher é a prova de que Deus existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, ninados e nós, sem querer, as enchemos de estrias, de cesarianas e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos.

Cuidem-no! Cuidem-se! Amem-se!

A beleza é tudo isto.”

Paulo Coelho

P.S: Não podia estar mais de acordo!

4 comentários:

Teté disse...

Eh, eh, eh, nem sou grande fã do Paulo Coelho (li o "Alquimista" que gostei muito, mas ao pegar no segundo livro, já me pareceu que ele tinha um bocado a mania de guru e não passei das primeiras páginas), mas o texto está muito realista.

Ainda me intriga a mania das mulheres, qualquer que seja a idade, terem a mania que estão gordas e passarem a vida em dietas - por vezes disparatadas - e a pesarem-se todos os dias na balança. E mesmo que sejam mais roliças, não perceberem que há muitos homens que preferem uma mulher mais gordinha, do que anorécticas escanzeladas, cheias de "macaquinhos no sótão"... :)))

Beijoca!

Matchbox32 disse...

Basicamente, as mulheres são naturalmente lindas...
O problema é que às vezes não se apercebem disso e muitas acabam por se estragar...

Beijinhos

Ana disse...

Lol, já és o segundo que fala nisto hoje! =D por isso, vou transcrever para aqui o comentário que deixei no outro blogue que tinha o mesmo post que tu (moondustsilver):

Confesso que não gosto do Paulo Coelho, apesar de ter encontrado consolo na Brida e no Diário de um Mago aos vinte anos. Contudo, acho-o demasiado comercial para poder ser verdadeiramente espiritual. LOL! Já é o segundo bloguito amigo onde encontro essa perspectiva das mulheres hehe, e por acaso sou capaz de a transcrever para as minhas formandas (andamos a falar de celulite, obesidade e anorexia hehe).
Contudo, não concordo com o que ele diz em vários pontos. Primeiro, usar maquilhagem pra quê? Isso não é coerente com o resto do texto, onde afirma que devemos mostrar-nos e não esconder-nos...a maquilhagem serve para embelezar um pouco, está bem, mas as calças também, se forem umas calças que nos favoreçam! A maquilhagem serve também para esconder algumas imperfeições e defeitos, e se é assim, porque é que nos diz para nos mostrarmos como somos? E que gosta das mulheres com vincos e rugas e etc? E não podemos usar calças porquê? Hoje em dia existem inúmeros modelos que são extremamente femininos e que nos favorecem as curvas! Não há qq risco de sermos confundidas com homes!!
No fundo, ele diz: sejam mulheres, mas embelezem-se. E explica qual o seu conceito de embelezamento. Ok, tudo certo, mas depois não pode criticar os estilistas por fazerem o mesmo...embora eu concorde com o que ele diz nesse aspecto, em absoluto. Só acho que se contradiz. :) loool

Matchbox32 disse...

Van: Eu também não acho piada nenhuma ao Paulo Coelho.
Mas concordo plenamente com ele neste aspecto.
As mulheres são belas, é verdade. Mas, se não se cuidarem, essa beleza não sobressai... evidentemente que também detesto mulheres que se atascam em bases e rouges (whatever that means) mas, um pouquinho de rimel nunca fez mal a ninguém... tem é que ser o suficiente para realçar... nada mais, nada menos...