domingo, 21 de dezembro de 2008

Época natalina

Se há coisa que me aborrece solenemente, é o Natal.
Tenho que gastar dinheiro com este e com aquele porque me deram prendas, ligo a televisão e não dá um minuto de programação que se aproveite... fico verde e com suores frios só de pensar que o "Natal dos Hospitais" agora é a multiplicar por 3!
E as músicas de Natal? Haverá coisa mais horrível?
Há... as de Carnaval!
Mas uma coisa digo, o Natal, a cada ano que passa para mim torna-se mais e mais deprimente... não tenho vontade nenhuma de dar nem de receber prendas... o espírito natalino não quer nada comigo...
Basicamente, o Natal é uma época fútil, hipócrita, estúpida e ridícula!
Ninguém se lembra dos pobres, dos idosos e dos desfavorecidos durante todo o ano... mas chega o Natal e só se ouve é: "coitadinhos dos velhinhos, vamos ajudar os pobrezinhos!" E o resto do ano?
Pelos vistos, não precisam de apoio nem de ajuda o resto do ano, não é? É que, caso não saibam, os pobres e os idosos hibernam durante o resto do ano, é por isso que só precisam de ajuda e atenção no Natal...
Esta hipocrisia irrita-me solenemente!
Não tenho paciência...
Isto do espírito de Natal era muito bonito se as pessoas não se vissem forçadas a ceder ao consumismo desenfreado que caracteriza este época...

P.s: Não desejo Bom Natal a ninguém porque não acredito nisso...

sábado, 13 de dezembro de 2008

Nasceste antes de 1986?

Então lê isto...
Se não... lê na mesma....

Nascidos antes de 1986.
De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípios de 80, não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas,
em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos.

Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas 'à prova de crianças', ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas.

Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes.

Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags, viajar á frente era um bónus.

Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem.

Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora.

Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.

Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões.

Depois de acabarmos num silvado aprendíamos.

Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer.

Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso.

Não tínhamos Play Station, X Box.

Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet.

Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos á rua.

Jogávamos ao elástico e à barra e a bola até doía!

Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal.

Havia lutas com punhos mas sem sermos processados.

Batíamos ás portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados.

Íamos a pé para casa dos amigos.

Acreditem ou não íamos a pé para a escola;

Não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem.

Criávamos jogos com paus e bolas.

Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem.

Eles estavam do lado da lei.

Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre.

Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas.

Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo.

És um deles?

Parabéns!

Tiveste a sorte de crescer como uma verdadeira criança, antes dos advogados e governos regularem as nossas vidas, 'para nosso bem'.

Para todos os outros que não têm a idade suficiente, pensei que gostassem de ler acerca de nós.

Isto, meus amigos é surpreendentemente medonho... E talvez ponha um sorriso nos vossos lábios.

A maioria dos estudantes que estão hoje nas universidades nasceu em 1986, ou depois. Chamam-se jovens.

Nunca ouviram 'we are the world' e uptown girl conhecem de westlife e não de Billy Joel.

Nunca ouviram falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle (não que percam grande coisa por isso).

Para eles sempre houve uma só Alemanha e um só Vietname.

A SIDA sempre existiu.

Os CD's sempre existiram.

O Michael Jackson sempre foi branco.

Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo tivesse sido um deus da dança.

Acreditam que Missão impossível e Anjos de Charlie, são filmes do ano passado.

Não conseguem imaginar a vida sem computadores.

Não acreditam que houve televisão a preto e branco.

Agora vamos ver se estamos a ficar velhos:
1. Entendes o que está escrito acima e sorris.
2. Precisas de dormir mais depois de uma noitada.
3. Os teus amigos estão casados ou a casar.
4. Surpreende-te ver crianças tão à vontade com computadores.
5. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis.
6. Lembras-te da Gabriela (a primeira vez).
7. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos.

SIM ESTAMOS A FICAR VELHOS heheheh , mas tivemos uma infância do caraças!!!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Muse - Take a Bow

"Take A Bow"

Corrupt
You're corrupt
Bring corruption to all that you touch
Hold
You behold
And beholden for all that you've done
And spin
Cast a spell
Cast a spell on the country you run
And risk
You will risk
You will risk all their lives and their souls

And burn
You will burn
You will burn in hell, yeah you'll burn in hell
You'll burn in hell
Yeah you'll burn in hell
For your sins

And our freedom's consuming itself
What we've become
It's contrary to what we want

Take a bow

Death
You bring death, and destruction to all that you touch
Pay
You must pay
You must pay for your crimes against the earth
Yeah hex
Feed the hex
Feed the hex on the country you love

Now beg
You will beg
You will beg for their lives and their souls

Now burn
You will burn
You will burn in hell, yeah you'll burn in hell
You'll burn in hell
Yeah you'll burn in hell
You'll burn in hell
Yeah you'll burn in hell
For your sins

Nunca esquecerei este concerto no Campo Pequeno...

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Concreto e veredito

A história k passo a relatar, aconteceu realmente (por disparatado que isso possa parecer) e reza assim:

Certa tarde, Dª Não-sei-das-quantas, saindo da missa e a caminho do lar, passou frente ao armazém da loja da esquina e apercebeu-se de uns ruídos estranhos.
Curiosa, como qualquer beata que se preze, resolveu ir investigar.
E, qual não foi o seu espanto quando, ao espreitar pelo portão entreaberto, se deparou com a seguinte cena: o proprietário da referida loja a sodomizar (fazer sexo anal. Não, não é sexo de ano a ano!) outro senhor.
Depois daquilo a que acabara de assistir, o que é que a senhora faz?
Hipótese a: foi para casa contar ao marido.
Hipótese b: foi ao posto da GNR local apresentar queixa.
Hipótese c: foi-se meter em casa e fingiu que não tinha visto nada.

Ninguém acertou... tstststststs....

A razão porque ninguém acertou, foi porque a resposta não consta nas hipóteses! Ah, ah, ah!

Mas pronto, para não vos deixar na expectativa, o que a boa da senhora fez, foi o seguinte:
Fez o caminho de volta para a igreja, convocou todas as colegas de beatidão (termo inventado agora) e, foram colocar-se todas ao portão a assistir à cena anteriormente presenciada apenas por uma das senhoras.
No entanto, por esta altura, já as posições dos senhores se tinham alterado, estando desta vez o proprietário a ser alvo das investidas traseiras consecutivas do outro senhor.
Ora, como "pièce de résistence", quando os senhores se lembraram de olhar para ver se o portão estava fechado, depararam-se com o seguinte:
Não só o portão estava escancarado, como tinham um bando de beatas embevecidas a observar, em silêncio, o espectáculo...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Boca do mundo



Se a chama chega,

E ninguém chega à chama
Do que vale arder?
Se o barco parte sem velas,
De que serve a maré?

Não se mostra o trajecto
A quem parte para se perder
Não se dá boleia
A quem precisa de ir a pé

E é como quando pensas que estás a chegar
E não deste um passo

Onde eu estou, nada mais pode crescer
Eu sou assim, uma fénix a arder
São só os meus erros, é toda a minha culpa
E é todo o meu cansaço

Hoje até o ar anda cansado
Preciso de um enigma
P'ra pôr fim ao propor
Não sei o que me deu, não costumo estar assim
Desço a rua que passa, rente à boca do mundo

Sinto a vida que passa
E os rumores que circulam na boca do mundo

Onde eu estou, nada mais pode crescer
Eu sou assim, uma fénix a arder
São só os meus erros, é toda a minha culpa
E é tudo o que faço
E é todo o meu cansaço

Por fim, por fim...

Onde eu estou, nada mais pode crescer
Eu sou assim, uma fénix a arder

Onde eu estou, nada mais pode crescer
Eu sou assim, uma fénix a arder
São só os meus erros, é toda a minha culpa
É tudo o que faço
E é todo o meu cansaço

E é tudo o que faço
E é todo o meu cansaço

Por fim, por fim...

Sinto a vida que passa
Na boca do mundo, não se sabe quem é quem...

Mesa - "Boca do mundo"

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

1º de Dezembro

Porque carga de água festejamos este dia? Aconteceu algo de bom no passado para estarmos gratos por este dia?
É que o que aconteceu em 1640 não foi bom! A não ser para os espanhóis! Esses sim, têm mais que razões para festejarem este dia...
Porquê?
Nem me vou alongar muito... basta que relembremos as principais notícias dos últimos 5 anos! A saber:
-Caso Casa Pia,
-Caso Joana,
-Maddie,
-Sócrates,
-Ministra da educação,
-BPN,
-Crise eterna,
-etc, etc, etc... (levava aqui o resto do dia!)

Já viram bem do que os espanhóis se livraram? E agora, quem é que tem razões para comemorar este dia?