sábado, 29 de março de 2008

Top 10

Em resposta ao desafio que me foi lançado pela Su, aqui ficam as 10 canções que mais marcaram a minha vida.

1- Led Zeppelin - "Stairway to heaven" - Eu sei que é óbvia mas, a pura verdade é que , na minha opinião, é uma das melhores canções algumas vez feitas.
2- Soundgarden -"Black hole sun" - Uma das canções que mais gosto... é daquelas que nunca nos cansamos de ouvir e que nos arrepiam de cada vez que se ouve.
3- Metallica - "Master of puppets" - Genial! Arrepio-me de cada vez que a oiço... esta canção e o album de que faz parte se não são a obra-prima dos Metallica... anda lá muito perto!
4- Queen - "Innuendo" - Foi a canção que me fez começar a gostar de música...
5- Heroes del Silencio - " Chispa adecuada" - Nem sequer sei se é a minha favorita dos Heroes mas, a verdade, é que cada vez que a oiço, tenho que a cantar a plenos pulmões!
6- Blasted Mechanism - "Karkov" - Faz-me lembrar o meu primeiro sudoeste no qual descobri esta banda e fiquei agradávelmente surpreendido (na altura pareciam lulas!)
7- Ornatos Violeta - "Ouvi dizer" - Esta canção foi muito importante para mim numa altura particularmente difícil...
8- Paradise Lost - "Don't belong" - Porque é uma das minhas canções preferidas do meu grupo preferido. Diz-me muito.
9- Megadeth - "Countdown to extinction" - Porque é algo que nos espera mais cedo ou mais tarde e porque a letras do Dave Mustaine são geniais.
10- Muse - "New born" - Tinha que fazer parte deste top 10! Primeiro porque adoro esta canção e depois porque quando a comecei a ouvir, ajudou-me como que a "renascer".

E pronto, este é o meu top 10 mas, acho que ainda podia continuar aqui com muitas outras canções que me marcaram visto que, a música é uma das minhas paixões.

segunda-feira, 17 de março de 2008

O mar do nosso amor...

Os teus olhos fitaram-me doces, cor de esperança nesse mar de saudades. Senti os teus braços fortes em volta da minha cintura, os teus lábios sedentos nos meus, e murmúrios de saudades misturados em beijos e sorrisos.

As tuas mãos, cada vez mais conhecedoras do meu corpo, foram percorrendo-o, as roupas pelo chão, peça a peça, neste puzzle que é o nosso amor.

Em cada pedaço de ti me encontro, em cada encontro espero o próximo e em cada “partida” a certeza que nada levo, pois contigo fico!

E o amor que fazemos é uma saudável loucura, mas há a loucura dos que não entendem…essa, é doença que não se trata, pois não é do corpo; é falta de alma!

Então, para quê ligarmos ao mundo dos “desalmados” e não registarmos aqui, os momentos de poesia que é essa troca constante de afectos, fluidos, sabores e muitos saberes??

Sabes que este fim de semana, repartido entre o Redondo e Lisboa, deixou-me mais ligada a ti? Sabes que cada dia a nossa construção, passa pelo simples facto de desejarmos ser felizes, e que a distância não nos distancia???

Amo-te!!

Preocupações ambientais

As políticas para combater a poluição e o efeito de estufa e essas coisas todas, não param de me surpreender...
O problema, é a forma como me surpreendem! É que surpreendem-me sempre pela negativa!
A título de exemplo, passo a mostrar uma situação absolutamente ridícula:

Todos sabemos, e somos constantemente aconselhados, que devemos utilizar os transportes públicos. Até aqui tudo bem, o problema é, onde estão os incentivos para o fazer?
A resposta é: Não há incentivos! Só usa transportes públicos quem não tem outro remédio! E passo a explicar porquê:
Quem é que no seu perfeito juízo se vai enfiar numa lata de sardinhas cheia de gente tresandando a sovaco?
É que não sei se já repararam mas, os preços dos transportes públicos, deixam um bocado a desejar!
Por exemplo, quando vou visitar a Dreams, gasto 20€ para ir e vir e hoje, como na 5ª feira ela vem para cá, pensei em ir ver os preços e os horários dos comboios de 4ª feira para ir lá ter e vir depois com ela.
Qual não foi o meu espanto, quando vi que o preço do bilhete de turística é de 10€ a partir de Évora! É absurdo! De carro fica muito mais barato! Ainda por cima, tenho que ir do Redondo até lá (35 Km), estar dependente de horários e ainda, esperar que ela me vá buscar à Gare do Oriente!
É assim que querem que usemos os transportes públicos? Tenham vergonha!
Já com a autoestrada, é a mesma treta! A diferença entre ir do Redondo a Lisboa pela nacional 4 ou pela A6 não está no tempo, está no dinheiro que se gasta. Indo pela autoestrada gasta-se o dobro do dinheiro e demora-se o mesmo tempo!
Não haja dúvida que estamos muito bem servidos quer de meios de transporte quer de vias de comunicação! Já agora, qual é a vantagem?
Sinceramente, acho que a vantagem é apenas para a Rodoviária, a CP e a Brisa encherem o bandulho às nossas custas!

quarta-feira, 12 de março de 2008

Dreams

Para aquela pessoa especial que sabe muito bem quem é...

Heroes del Silencio - "La Sirena Varada"

y me he enredado siempre
entre algas,
maraña contra los dedos.
cierras la madeja
con el fastidio del destino,
y el mordisco lo dan otros;
encías ensangrentadas,
miradas de criminales,
a grandes rasgos,
podrías ser tú.
echar el ancla a babor
y de un extremo la argolla
y del otro tu corazón.
mientras tanto, te sangra.
y el mendigo siempre a tu lado,
tu compañero de viaje.
cuando las estrellas se apaguen,
tarde o temprano,
también vendrás tú.
duerme un poco más,
los párpados no aguantan ya,
luego están las decepciones
cuando el cierzo no parece
perdonar.
sirena, vuelve al mar,
varada por la realidad.
sufrir alucinaciones
cuando el cielo no parece
escuchar,
dedicarte un sueño,
cerrar los ojos
y sentir oscuridad inmensa,
entregado a una luz,
como un laberinto de incertidumbre.
esquivas la pesadilla.
y sobrevolar el cansancio
y en un instante,
en tierra otra vez.
el miedo a traspasar la frontera
de los nombres,
como un extraño.
dibuja la espiral de la derrota
y oscurece tantos halagos,
sol, en la memoria que se va...
y duerme un poco más,
los párpados no aguantan ya,
luego están las decepciones
cuando el cierzo no parece
perdonar.
sirena, vuelve al mar,
varada por la realidad.
sufrir alucinaciones
cuando el cielo no parece
escuchar.

terça-feira, 11 de março de 2008

Café na baixa

Como aliás tem vindo a ser habitual, no passado fim de semana, desloquei-me a Lisboa (porque será?).
Depois de almoço, eu, a minha namorada, a filha dela(R) e o namorado desta(M) (parece o título de um filme!) resolvemos ir até à baixa para beber o cafézinho da praxe.
Chegados lá, com o que nos deparámos? Isso mesmo, a manifestação dos professores! Escusado será de dizer que demorámos uma eternidade para encontrar estacionamento, ainda por cima, fomos no carro do M que, como seria de esperar, é todo artilhado e coisas desse tipo logo, com o belo estado em que as ruas de Lisboa estão, tinha que ir com todos os cuidadinhos. Meia hora depois, lá conseguimos encontrar estacionamento.
Dirigimo-nos então para o Chiado convista a beber o tal cafézinho, quando lá chegámos, fui com a Dreams comprar lingerie (que lhe ficou fantasticamente bem) enquanto a R e o M foram falar com uma amiga na loja em frente. Até aqui, tudo bem.
Acontece que, quando saímos da loja para nos reencontrarmos, a R e o M tinham desaparecido. Procurámos rua a cima e rua a baixo e nada! Então, achei que estava na altura de usar os telemóveis:
-Amor, liga à R para saber onde ela está, é mais fácil.
-Ok, então empresta-me o teu porque deixei os meus em casa.
-Deixaste o quê?
-Sim, deixei os meus telemóveis em casa...
-Amor... o meu também ficou em casa, estava sem bateria... - constatei já a ficar branco.
-Ai! E agora?
- Ligamos de uma cabine telefónica! - sugeri feliz por ter arranjado solução.
-Amor... eu não sei o número da R de memória...
-Bonito, isto está a correr bem! (mal sabia eu)
-Já sei, vamos ter ao carro porque eles têm que ir para lá. - disse achando ser a melhor solução.
E assim fizemos. Mas, qual não foi o nosso espanto quando, ao chegar ao carro, só encontrámos o lugar vazio onde ele estivera...
-Eu não acredito nisto amor! - Exclamei incrédulo.
-Só se formos de autocarro, amor...
Lá nos dirigimos então a toda a pressa para o Rossio. Evidentemente que durante todas estas caminhadas para trás e para a frente, íamos atravessando a manifestação várias vezes.
Chegados à paragem do Rossio, começámos a consultar os horários dos autocarros e os que passavam mais perto de casa...
-Não vale a pena! - interrompeu um senhor.
-Desculpe? - perguntei a temer a resposta.
-Não há autocarros há 4 horas! É por causa da manifestação...
-Eu não acredito nisto!
-Ai, amor! Só se formos de metro até ao Campo Pequeno...
-Boa ideia, amor!
E fomos para o subsolo. Mas, eis que, azar dos azares, foi precisamente na altura em que , lá em cima, a manifestação acabou. Logo, o metropolitano encheu-se de professores a quererem ir para casa. As bichas para os bilhetes eram intermináveis e, quando as máquinas começaram a avariar ainda piores ficaram.
-E agora, amor? - perguntei vendo os últimos cartuchos a acabar.
-Temos que esperar, amor.
-E se fossemos de taxi até casa? - perguntei já a sentir a minha claustrofobia a aumentar.
-São 30€, amor.
-O quê? F***-**!
-Pois, ainda é longe...
De repente, uma ideia atravessou-me o espírito:
-Mas podemos ir de taxi até ao Campo Pequeno e lá apanhar o autocarro.
-Sim, mas também tive uma ideia. Vamos ver se a manifestação já acabou na Avenida da Liberdade porque pode já haver autocarros.- disse a Dreams.
Assim fizemos até porque, se não houvesse autocarros, facilmente apanhávamos um taxi.
Chegámos lá, consultámos o horário e, 10 minutos depois, lá estava o autocarro ou seja, a lata de sardinhas... devido a ser o primeiro autocarro em várias horas, evidentemente, vinha a abarrotar!
Mas, estávamos tão saturados, que entrámos na mesma... por entre encontrões e cheiro a suor e outras coisas normais neste tipo de situação, lá descemos numa paragem que a Dreams sabia que era a mais perto de todas.
-Pronto, querido. Agora, é só mais meia horinha a pé e estamos em casa!
-O quê? Ainda? Este dia não tem fim? (não esquecer que começou às 5 da manhã com um telefonema a dizer que não podia contar com o pão para a loja e lá pelo meio uma manhã de trabalho e uma viagem do Redondo a Lisboa.)
Andámos, andámos até que, finalmente, chegámos a casa. Onde, estavam o M e a R refastelados no sofá a ver televisão.
-Então, saem de casa e não levam os telemóveis? - perguntaram.
-Não digam nada!
Contámos-lhes então as desventuras todas e rimos todos a bandeiras despregadas quando a Dreams, no meio da risota, disse:
-E acabámos por não beber café!

sexta-feira, 7 de março de 2008

Wet dreams


Para ti, meu amor...
Por tudo aquilo que significas para mim, por tudo aquilo que és...
Por tudo aquilo que me fazes sentir, por todo o bem que me fazes...
Pelo quanto te amo, pelo quanto me fazes feliz...
Amo-te ! Parabéns!

segunda-feira, 3 de março de 2008

200 (Promiscuidade)

Este post é o post número 200 deste blog. Parabéns ao blog e aos estimados leitores. Achei que era importante referir isso. Ou não...
Bom. Vamos mas é ao post propriamente dito.

Matchbox31: -Amor, temos que ir a um supermercado...
Wet dreams: -Então porquê, querido?
Matchbox31: -É que com a pressa esqueci-me de trazer a escova de dentes!
Wet dreams: -Não te preocupes, para o próximo fim de semana já cá tens uma escova...
Matchbox31: -Mas eu precisava de lavar os dentes agora, amor...
Wet dreams: -Oh, amor... usa a minha!
Matchbox31: -Uso a tua?
Wet dreams: - Sim, tonto! Achas que depois de tanta promiscuidade entre nós, era o lavares os dentes com a minha escova que ia fazer alguma diferença?
Matchbox31: -Ah... pois é!

(Gargalhadas)