quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Humanidade

Quem foi que disse ao Homem que era um ser superior?

Até porque o Homem, quer seja por excesso ou por defeito, a verdade é que não acerta uma!

Aceitam-se comentários e pensamentos vários...

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Sem tabus...

A estrada ladeada de árvores, abria-se à passagem do carro que seguia em velocidade moderada. Maria, sentada ao lado de Miguel, acariciava-lhe o pescoço, os lábios e o rosto, descendo lentamente as mãos, tocando-o.

Ele sentiu um arrepio percorrer o seu corpo, e acelerou o carro, enquanto as mãos dela, lhe abriam a fivela do cinto e, botão a botão, foi expondo o seu sexo húmido de desejo, enquanto lhe ia tocando de leve com os dedos.

Ele sentiu a estrada mais leve, o carro deslizava com mais facilidade e a concentração na condução ia desvanecendo. As árvores espreitavam pelos vidros e foram coniventes com este acto de loucura, pois pareciam formar um arco à sua passagem.

Maria, desceu e beijou o sexo dele suavemente, e pouco a pouco foi sentido o seu sabor crescente, o carro seguiu durante algum tempo como se conhecesse tão bem aquele caminho, pois Miguel já não conseguia controlar.

As mãos de Miguel percorreram as pernas dela, tocaram os seios e ela continuava a saboreá-lo de forma egoísta e sem dar tréguas aos seus gemidos e falta de espaço para poder ama-la ali mesmo.

Sem fôlego e sem controlo, Miguel parou o carro na berma da estrada, puxou-a para si segurando-a pelas ancas, penetrou-a sem pudor, somente levado pelo desejo de amar aquela mulher que o seduzia mesmo só com um sorriso.

Cruzaram os olhares cúmplices; um beijo quente veio rematar aquele momento de partilha. Ela sentiu o coração dele bater mais calmo contra o dela, e percebeu que loucura era deixar que os momentos fossem quebrados por tabus, e que realmente só o amor que os unia contava…e sentiu nele o seu porto de abrigo.

Capítulo 1 - Quarta parte

Ao contrário do que João poderia pensar, a colega não fez quaisquer comentários à sua mudança de visual. Simplesmente, dirigiu-lhe um sorriso carinhoso quando o viu entrar pela porta e nada mais. Na verdade, João quase que podia jurar que algo não estava bem com Teresa, era sempre tão divertida, tão faladora... e hoje, durante toda a manhã, apenas lhe ouvira "Bom dia" e "Obrigado" dirigidos aos clientes...

Tomou então a decisão de que devia fazer algo para a ajudar:

- Teresa, queres vir almoçar comigo? Convido eu... - perguntou um pouco a medo.

- Ahhh... não sei... não me apetece comer... - respondeu um pouco cabisbaixa.

- Vens almoçar comigo, sim! Precisas de te alimentar... e para mais, fui eu que te convidei e não se deve recusar convites! - respondeu tentando anima-la.

- Pronto, está bem, tonto! Vou almoçar contigo... - consentiu, finalmente, com um sorriso envergonhado.

Exactamente às 13 horas, fecharam a loja e foram almoçar juntos a um daqueles restaurantes típicos de Lisboa, no entanto, apesar das tentativas de João para animar Teresa, esta manteve-se calada durante quase todo o trajecto apenas mostrando um ou outro sorriso de conveniência...

Já no restaurante, João achou que devido às suas tentativas de animação se terem revelado infrutíferas, estava na altura de ser sincero e falar abertamente com a sua colega:

- Não sei se queres falar mas, tomei a liberdade de te convidar para almoçar porque vejo que hoje não estás bem... - começou um pouco receoso.

De olhos bem abertos de espanto, Teresa fixou os olhos nos dele. Só então, este se apercebeu do quanto eram bonitos... eram grandes, cor de mel por fora e castanhos junto da íris que agora se dilatava como que tentando ler no fundo da sua alma... sentia-se como que hipnotizado sem conseguir pronunciar uma palavra que fosse, um arrepio percorria-lhe a coluna provocando-lhe pele de galinha... então, como que vinda do nada, uma pergunta veio arrancá-lo desse torpor:

- Porque te preocupas comigo? Como viste que não estava bem?

- Ahh... é que trabalhamos já há algum tempo juntos... e... estás sempre bem disposta... e nem te meteste comigo hoje... - respondeu quase a gaguejar.

- Por acaso, até reparei que te arranjaste todo hoje... mas não estou nada bem mesmo... - disse desviando o olhar triste para os pés da mesa ao lado.

- Foi tudo para ti! Arranjei-me assim para ti... - tentou animá-la novamente.

- Oh pá! Tonto! Como se alguém como tu se fosse interessar por alguém como eu!- desconfiou entre sorrisos.

- Porque dizes isso? És uma mulher linda!

E de facto era, apesar de ter alguns anos a mais que João, Teresa era uma mulher extremamente bonita e que sabia cativar. Tinha um olhar sensual e uma maneira de ser e de estar que não deixava indiferente homem algum.

- Achas mesmo que sim? Deixa mas é de me dar graxa... tenho uns 15 anos a mais que tu, no mínimo! - exclamou com uma pontinha de resignação.

- E depois? O que tem isso? Fica desde já sabendo que era perfeitamente possível eu interessar-me por ti, sendo tu uma pessoa tão bonita como sinto que és...- disse, sentindo imediatamente arrependido e envergonhado com o que dissera, saíra-lhe sem pensar.

Percebendo a evidente atrapalhação do seu companheiro, Teresa desatou a rir a bandeiras despregadas...

- Só tu! Ahahahahah! Só tu é que me podias fazer rir assim num dia como este! Não precisas ficar vermelho! Ahahahah...

Corando até à raiz dos cabelos mas, feliz por ter feito rir a sua colega, João disse alinhando na brincadeira:

- Se é para gozar comigo não pago o almoço...

- Pagas, pagas porque esta noite vais jantar a minha casa.

- O quê?- perguntou incrédulo.

- Sim, mereceste-o... deste-me atenção e fizeste-me sentir bem num dia em que estava muito em baixo. Obrigado, és um querido. - disse passando-lhe a mão pela face.

João assentiu deixando escapar um sorriso acompanhado de um brilhozinho nos olhos...

A tarde passou igual a tantas outras, sem sobressaltos, apenas com a certeza de saírem juntos ao fim do dia.

Quando esse momento chegou, parecia que tinham molas. Fecharam a loja e dirigiram-se para casa de Teresa com uma garrafa de vinho debaixo do braço. Percorreram ruas e ruelas do bairro alto até chegarem a um prédio igual a tantos outros numa rua igual a tantas outras com a diferença de que ali, meteu a chave na porta e rodou a fechadura. Subiram as escadas até ao fim e entraram nas águas furtadas em que vivia.

Era um espaço pequeno, mas acolhedor ela soubera fazer autenticas maravilhas com o espaço exíguo de que dispunha.

- Põe o vinho na cozinha e põe-te à vontade no sofá que eu trato de tudo...

- Nem penses, eu vou-te ajudar.

- És tão querido, nem parece coisa de homem!- e passou-lhe novamente a mão pela face.
Nesse momento, olharam-se nos olhos durante um espaço de tempo que pareceu uma eternidade e, sem se aperceberem, as suas bocas foram-se aproximando lentamente até se colarem fazendo com que se beijassem longamente como se fossem namorados que estiveram muito tempo separados. Era como se se amassem este tempo todo e só agora se tivessem apercebido disso. Sentiam algo incontrolável, uma paixão, um fogo... não conseguiam parar os beijos, as carícias, as roupas saltavam dos corpos ondulando e gemendo sentindo-se mutuamente até caírem no sofá fundindo-se num só. Amaram-se várias vezes, olhando-se nos olhos, beijando-se, acariciando-se. Por fim, o cansaço venceu e entregou-os nos braços um do outro, num sono feliz e profundo, até ser manhã.

(Continua)



terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

I miss you...

Ainda foi ontem que estivemos juntos mas tenho tantas saudades... mal posso esperar pelo fim de semana...

Matchbox 20 - "If you're gone"

I think I've already lost you
I think you're already gone
I think I'm finally scared now
You think I'm weak - but I think you're wrong
I think you're already leaving
Feels like your hand is on the door
I thought this place was an empire
But now I'm relaxed - I can't be sure

I think you're so mean - I think we should try
I think I could need - this in my life
I think I'm just scared - I think too much
I know this is wrong it's a problem I'm dealing

If you're gone - maybe it's time to go home
There's an awful lot of breathing room
But I can hardly move
If you're gone - baby you need to come home
Cuz there's a little bit of something me
In everything in you

I bet you're hard to get over
I bet the room just won't shine
I bet my hands I can stay here
I bet you need - more than you mind

I think you're so mean - I think we should try
I think I could need - this in my life
I think I'm just scared - that I know too much
I can't relate and that's a problem I'm feeling

If you're gone - maybe it's time to go home
There's an awful lot of breathing room
But I can hardly move
If you're gone - baby you need to come home
Cuz there's a little bit of something me
In everything in you

I think you're so mean - I think we should try
I think I could need - this in my life
I think I'm just scared - do I talk too much
I know this is wrong it's a problem I'm dealing

If you're gone - maybe it's time to go home
There's an awful lot of breathing room
But I can hardly move
If you're gone - baby you need to come home
Cuz there's a little bit of something me
In everything in you

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Desafio II

Em resposta ao desafio que a su me lançou, aqui fica o meu texto com as 12 palavras assinaladas:


As palavras de amor entre dois amantes, são puras, é como se viessem do fundo da alma, para eles, aquele momento em que ficam nos braços um do outro é eterno, é como se todo o universo fosse cúmplice daquele amor. É como se naquele momento, o tempo parasse... como se o céu e o mar se fundissem num só.
Com o amor, a vida de ambos fica como que influenciada pela lua, durante a noite, as estrelas formam uma teia em forma de espiral que se torna numa espécie de manto que ao cair sobre estes amantes, protege a pureza e a entrega do seu amor...

Entre um copo de champanhe e um croissant de queijo


Este pensamento surgiu-me exactamente no espaço de tempo que o título sugere...

A diferença entre amor e sexo:
O amor é partilha, é entrega...
O sexo é egoísta, é possessivo...
Fazer amor, é olhar nos olhos do(a) parceiro(a) e dizer: "Amo-te!". É dar prazer, é atingir o clímax em simultâneo...
Ter sexo, é procurar prazer só por prazer, é impessoal, é frio, sem alma...

Ao fazer amor, pode-se ter tudo... ter e dar prazer, pode ser selvagem ou calmo... pode ser como se quiser, é amor!
No sexo, só há o ter prazer...

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Tenho a certeza que sim

Nick Cave - "Are you the one that I've been waiting for?"

I've felt you coming girl, as you drew near
I knew you'd find me, cause I longed you here
Are you my desitiny? Is this how you'll appear?
Wrapped in a coat with tears in your eyes?
Well take that coat babe, and throw it on the floor
Are you the one that I've been waiting for?

As you've been moving surely toward me
My soul has comforted and assured me
That in time my heart it will reward me
And that all will be revealed
So I've sat and I've watched an ice-age thaw
Are you the one that I've been waiting for?

Out of sorrow entire worlds have been built
Out of longing great wonders have been willed
They're only little tears, darling, let them spill
And lay your head upon my shoulder
Outside my window the world has gone to war
Are you the one that I've been waiting for?

O we will know, won't we?
The stars will explode in the sky
O but they don't, do they?
Stars have their moment and then they die

There's a man who spoke wonders though I've never met him
He said, "He who seeks finds and who knocks will be let in"
I think of you in motion and just how close you are getting
And how every little thing anticipates you
All down my veins my heart-strings call
Are you the one that I've been waiting for?

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Não...

Após, a fantástica contribuição da nova contribuidora deste blog, achei que era altura de voltarmos da terra dos sonhos para a realidade. Já agora, aproveito para aconselhar vivamente a lerem o que foi escrito nesse post. Acreditem que vosso dia vai melhorar bastante!
O ambiente aqueceu bem com esse texto mas, como já tenho saudades de uma críticazinha social, aqui vai:
Ao ouvir mais uma vez as notícias na rádio, cheguei à conclusão que no nosso país e com o actual estado de coisas, há uma data de perguntas para as quais, a resposta é sempre a mesma:

Confia no Sistema Nacional de Saúde?
Sente-se seguro quando vai a um hospital?
Confia nos tribunais?
Acredita na Justiça e no sistema judicial?
Acredita que quando chegar à idade de se reformar, ainda vai haver segurança social?
Acredita no sai da boca do nosso Primeiro ministro?
Tem confiança em algum dos membros do governo?
Acredita que estamos a sair da crise?
Acredita que precisamos do TGV?
Ainda acha que vão resolver de vez onde vai ser construído o novo aeroporto?
Acredita que os preços não vão aumentar?
Acredita que os ordenados vão subir?
Acha que existem empregos seguros?
Acredita que o desemprego vai baixar?
Confia nas políticas de educação que vão ser postas em práctica?
Acredita que vão conseguir acabar com as listas de espera nos hospitais?
Acredita que a justiça vai começar a ser mais rápida?
Acredita que vão encontrar o culpados do "Processo Casa Pia"?
Acredita que vão condenar os culpados do "Apito Dourado"?
Acha que alguma vez vão descobrir o que aconteceu à Maddie?
Encara o futuro com um sorriso?
Etc...

São tantas, mas tantas as perguntas que podia fazer que demorava aqui o resto do dia... todas teriam a mesma resposta... sintam-se à vontade para acrescentar as que se lembrarem.






Aquecer o coração...

O pôr do sol coloria de dourado a água do mar. Nina, sentia a brisa marítima tocar de leve os seios, e, desnudada de roupa e preconceitos mergulhou na água, sentindo todo o seu corpo arrepiado e frio.

Depois de umas enérgicas braçadas, saiu e deitou-se na areia morna de final do dia. Todo o corpo em abandono, adormeceu acariciada pelos últimos raios de sol.

Já a noite se adivinhava, e, sem abrir os olhos, sentiu umas mãos suaves, que sem pudor, percorreram o seu corpo ainda molhado e sedento de calor.

As mãos ágeis e sábias, afastaram ligeiramente as suas pernas e foram descobrindo e tacteando cada pedaço do seu corpo. Nina, sentiu junto da sua boca uma respiração ofegante, e, sem oferecer resistência, sentiu-se penetrada na sua intimidade. Gemeu, entrelaçou os dedos nos dele, e sussurrou palavras imperceptíveis de desejo.

Ondulavam os corpos em harmonia com o vai e vem das ondas do mar, que serenamente os refrescavam naquele momento de calor e desejo...rolando na areia molhada, como se o mundo só a eles pertencesse….

Quando o momento de êxtase se aproximava, o ritmo e a dança corporal aumentavam e, sem controlo, ele derramou a essência em Nina, que em simultâneo gemeu de prazer…

Nesse instante, regressaram ao mundo, e surpreendentemente, depararam com dois pescadores, que comentavam:

“Olha pra isto…será que não tinham mais lugar pra ir…sem vergonha…anda um homem aqui pra ver estas coisas…”

“Deixa Manel nunca vi tal pescaria….a moça é bonita, parece uma sereia…aquece o coração…ai se a minha Maria quisesse, já nem lembro!”

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Como sabemos que amamos alguém?

Sabêmo-lo quando olhamos nos olhos da outra pessoa e vemos aquele brilho especial que tanto nos aquece o coração, é vermos a felicidade lá espelhada quando olham para nós...
É amor, é felicidade, é... indescritível! A verdade é essa, podemos andar à procura de palavras caras, de palavras perfeitas mas, a verdade, é que é indescritível e, discutível também.
Primeiro, porque simplesmente, estamos nas nuvens e não conseguimos descer de lá para parar e tentar definir o que estamos a sentir.
Segundo, nem todas as pessoas o sentem da mesma forma. Por isso, o que para uns é verdade, para outros não o é ou então, não é apenas isso ou, não é bem isso...
A verdade, é que quando amamos, ao olhar a pessoa amada nos olhos, perdemo-nos completamente neles, ficamos como que hipnotizados... e isso, é algo de tão precioso!
Sentir isso é extraordinário, conseguir voar por todo o lado sem necessidade de ajuda, é ir aos confins do universo e voltar sempre com um sorriso nos lábios como se tivéssemos ido já ali... é das melhores sensações que se pode ter nesta vida...

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

(In)coerência

Uma das qualidades que mais aprecio nesta "bela" sociedade em que vivemos, é a coerência.
O problema é que essa qualidade, hoje em dia, é prácticamente inexistente... as pessoas vendem-se por tudo e por nada.
Espanta-me como certas pessoas conseguem ser reles a ponto de apregoarem que defendem a igualdade, os direitos e os ideais disto e daquilo e depois, assim que ganham notoriedade e, obviamente, uns maços de notas por baixo da mesa, começam a ter comportamentos completamente opostos àquilo que defendiam com unhas e dentes na semana interior...
É extraordinário! Como o dinheiro modifica as pessoas!
Quando não o têm, são todos uns idealistas... mas, assim que o "vil metal" começa a correr, esquecem-se logo dos ideais e de tudo aquilo que apregoavam e defendiam...
Cambada de inúteis! Hipócritas! Canalhas! Gente como vocês, mete-me nojo! Para mim, são reles como a merda de cão que se pisa nas calçadas... gente sem princípios...
Lembrei-me do quanto detesto este tipo de gentinha porque deparei com um conhecido meu hoje (ao qual nunca achei muita piada)... e é um perfeito exemplo disto. Senão, vejamos: Quando o conheci, era um membro influente do Partido Comunista de Évora e, tinha uma empresa de arqueologia para a qual comprava unicamente, carros em segunda mão porque achava que os carros novos eram um desperdício de dinheiro e devia-se evitar o despesismo e tinha que se aproveitar os carros até ao fim e, porque as técnologias eram uma paneleirice que só servia para avariar... isto foi em 97 ou 98, quando começaram as escavações no Alqueva (esse elefante branco).
10 anos volvidos e, encontro esse palhaço, num carro topo de gama, todo cheio de paneleirices tecnológicas como gps, mudanças automáticas e outras merdas igualmente inúteis, de óculos escuros e todo betinho...
Sim senhor, que coerente! Eu nunca gostei das trombas dele e não me enganei...
Claro que "cãozinho" como também sei ser, perguntei logo depois de alguma conversa de caca:
- Então, ainda estás ligado ao Partido Comunista?
- Sim, estou. Continuo a pertencer à direcção...
- Como é que há gente assim que não se vê ao espelho! - pensei para mim mesmo.
Evidentemente que, arranjei logo maneira de acabar com a conversa dizendo que estava à pressa.
Juro que o que me apeteceu quando vi aquele carro apaneleirado arrancar, foi cuspir-lhe para cima! Como é que há gente desta a gastar oxigénio quando há tanta gente boa a morrer?

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Perfect day

Nunca um dia de Carnaval fora tão especial para mim...
Aliás, sempre foi uma época do ano desprezível segundo os meus parâmetros. Mas este ano algo de novo aconteceu, houve um acontecimento que me fez passar um dia tão melhor que o habitual.
Não foram os mascarados, nem os foliões... para dizer a verdade, nem sequer vi qualquer uma dessas hipóteses (excepto um palhaço no meio da rua de uma aldeola qualquer no meio do nada, que dançava a trocar os pés com umas botas da tropa calçadas, tinha ainda um nariz vermelho e uma peruca cor de laranja mas, na verdade, tanto o nariz como a peruca se dispensavam porque saltava à vista que era um palhaço).
A razão pela qual o meu dia foi tão especial, não se prende nem com ser feriado, nem com qualquer festejo por nenhuma festa, nem aniversário, nem nada... foi pela pura e simples razão de ter conhecido uma pessoa. Uma pessoa em cujo olhar me perdi, metade voando, metade sonhando... a tarde que passámos juntos a passear, aquele sentir que já nos conhecíamos há muito tempo, o teu sentido de humor, o teu riso contagiante...
A verdade, é que fizeste um bem que nem imaginas! Despertaste em mim coisas que julgava adormecidas, fizeste-me sentir que ainda tenho capacidade de amar que afinal, dentro de mim ainda existe espaço para o amor... obrigado! A tua entrada na minha vida foi como um raio de sol a romper através de uma espessa camada de nevoeiro... Nem que seja só por isso, já valeu a pena...
Pode-se dizer que foi um dia perfeito.
Bom, lá parece que este ano vou ter que comprar uma prenda para o dia dos namorados... não é?

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Aleluia!

Estou tão feliz!
A sério, sinto-me feliz como já não me sentia há muito tempo!
E porquê?

Porque o Carnaval, já acabou!

Esta é a parte que mais gosto desta época do ano. Yes!, vou iniciar um novo movimento que se chama: A festa do já só haver Carnaval para o ano!

Ainda bem que não vivo dentro de nenhuma localidade, acho que ainda disfarçava alguém de tocha humana! Eh, eh...
Eu sei, sou um bocado sádico... mas isto passa... e o Carnaval já passou! Ah!ah!ah!ah!

Open yourself

Algumas sentiram uma vontade quase incontrolável de rasgar o vosso peito abrindo-o e deitando cá para fora tudo o que não presta, tudo o que vos faz sentir mal?

Metallica - UNTIL IT SLEEPS
(Hetfield , Ulrich)


Where do I take this pain of mine
I run, but it stays right my side


So tear me open, pour me out
There's things inside that scream and shout
And the pain still hates me
So hold me, until it sleeps


Just like the curse, just like the stray
You feed it once, and now it stays


So tear me open, but beware
There's things inside without a care
And the dirt still stains me
So wash me, until I'm clean


*It grips you, so hold me
It stains you, so hold me
It hates you, so hold me
It holds you, so hold me


Until it sleeps**


So tell me why you've choosen me
Don't want your grip, don't want your greed


I'll tear me open, make you gone
No more can you hurt anyone
And the fear still shakes me
So hold me, until it sleeps


*--** Repeat


I don't want it


So tear me open, but beware
The things inside without a care
And the dirt still stains me
So wash me, 'till I'm clean...


I'll tear me open, make you gone
No longer will you hurt anyone
And the fear still shapes me
So hold me, until it sleeps...


Until it sleeps...




segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Inacreditável!

Vejam bem este vídeo... como é que é possível? Estou sem palavras...