"- Sabe o que têm de melhor os corações despedaçados? - perguntou a bibliotecária.
Fiz-lhe um sinal negativo.
- Só se podem despedaçar uma vez. O resto são arranhões."
Fiz-lhe um sinal negativo.
- Só se podem despedaçar uma vez. O resto são arranhões."
in "O jogo do anjo" de Carlos Ruiz Zafron pp. 244
Já agora, lanço um desafio a quem quiser: Peguem no livro que estão actualmente a ler e transcrevam a vossa passagem favorita.
10 comentários:
Ah...este excerto está fantástico e cheio de alguma sabedoria...apesar de haver pessoas que nunca aprendem! ;)
Vou procurar o meu livro! ;)
Ah, e já estou a contar contigo para a TROCA MUSICAL! ;)
A Inti não quer participar?
Aqui está o meu excerto, que levei também como desafio lá para a Teia:
"Desde as origens que os homens se sentem confinados a um mundo no qual sofrem como exilados. Na sociedade moderna ocidental, onde predominam os valores de conforto material e vazio de horizonte ontológico, esse sentimento de exílio terrestre perdeu-se. Apoderou-se de nós um sentimento de ditosa atonia que nos dá uma sensação de vegetativa eternidade dentro da nossa própria finitude."
(in Deuses e Rituais Iniciáticos da Antiga Lusitânia, de Gilberto de Lascariz. Zéfiro.)
Ainda bem que já estás a contar comigo...
A dreams, queres tu dizer... Lol! Acho que não, ela anda muito arredada do universo dos blogues...
O teu excerto também é bem interessante.
Tenho lá um livro que te ia interessar de certeza... não me lembro do nome mas, desconfio que já conheces. Depois, quando me lembrar, digo-te qual é.
Beijinhos!
Já li esse livro, gosto muito da escrita de Zafón, mas as páginas finais desiludiram-me bastante. (não te vou dizer porquê, obviamente)
Depois quando acabares diz-me o que achaste, OK?
Quanto ao desafio, pois OK, fica para amanhã!
Beijinhos!
Sim, eu já reparei que não é tão bom como o "A sombra do vento" mas, estou a gostar bastante.
Beijinhos!
Nunca li nada de Záfon... É uma falha que pretendo corrigir muito em breve.
Então aqui vão as palavras que ultimamente mais ficaram em mim:
"Eu pretendia viver exclusivamente o que de espontâneo brotasse do meu íntimo. Porque razão se torna isto tão árduo?"
O livro: Demian. De Hermann Hesse
Talvez porque não vivemos sós... Vivemos com os outros e com nós próprios. A nossa liberdade é muito relativa. Temos um espírito livre, mas não somos livres de agir de acordo com ele. Enfim... Nada como ser criança. Essa, usa a sua espontaneidade para descobrir.
E mais não digo! Já me alonguei muito :)
Bjnho
Tens que ler, tens Siuxi.
Também gostei muito do teu excerto.
Beijinhos!
Esta citação é muito bonita, mas não sei se será compelatmente verdadeira! O livro que ando a ler, é "As Regras da Sedução", de Madeline Hunter". Não encontro nenhum excerto "próprio" para colocar aqui.
Pode não ser exactamente verdadeira
mas, a verdade, é a 1ª é sempre pior...
Beijinhos!
Epá...pois, queria dizer Dreams... Mas a Inti também era bem-vinda.
Já saiu o resultado da TROCA MUSICAL. A Luísa não tem blog. Apenas mail. Ou te envio ou ela mesmo entra em contacto contigo!
Pois, eu também gostei mais da Sombra do Vento...é divinal.
Quando te lembrares do nome do tal livro apita!
Bjs.
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