A propósito de um post que li aqui http://putadevida.blogspot.com, lembrei-me de debater um pouco esse tema.
Na minha opinião, quando uma pessoa diz a minha "ex" isto ou a minha "ex" aquilo, é porque essa mesma "ex" ainda lá anda... é porque ainda há sentimento. Mesmo que esse sentimento, seja a raiva! Mas existe, é porque a pessoa não nos é indiferente.
É como aquelas pessoas que dizem:
- A minha "ex" tinha tantos defeitos! Coitada!
Quer dizer, por amor de dEUS! Se ela tinha assim tantos defeitos, porque andavas com ela? Ou só começou a ter defeitos depois de acabarem? Enquanto andaram não tinha nenhum?
Quanto a mim, esses "fantasmas do passado" como muita gente lhes chama, existem porque a pessoa ainda sente qualquer coisa pela "ex". Porque a partir do momento em que deixa de se referir à "ex", os fantasmas desaparecem...
Alguém que volta e meia refere relações anteriores, é porque tem coisas pendentes no passado, coisas que ainda não estão resolvidas ou então, mal resolvidas... e alguém assim, em minha opinião, não está em condições de iniciar uma nova relação (por causa dos tais fantasmas! Búh!).
A título de exemplo, há cerca de uma semana, a minha ex-mulher passou a cerca de 2 metros de mim sem me ver e eu, permaneci indiferente. Não importei minimamente que ela não me tivesse visto nem fiz o mínimo esforço para que isso acontecesse...
Faz parte do passado. E do passado, retira-se aquilo que precisamos, aprende-se com os erros... e o resto que sobra quer-se morto e enterrado (e nada de ir pôr florzinhas na campa!)
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
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9 comentários:
Pior que "Ex" é o "falecido". Há mulheres que passam anos a tratar o "ex" por isso. Não ponho em causa o sofrimento que tiveram com os ditos, mas também deve ter havido coisas boas como os filhos que os "ex" lhes "deram". Conheço 2 "falecidos" que reconstruiram a sua vida e estão felizes, as ex-mulheres continuam a remoer o passado e a tratá-los por falecidos. Palavras para quê? "Desperdiçaram" o tempo de casadas e agora não aproveitam o tempo de divorciadas.
Quanto ao teu caso ainda bem que conseguiste ultrapassar essa etapa...
Exacto! Passam o tempo a remoer e a perder tempo de vida com coisas que já deveriam estar mais que ultrapassadas!
Há que por um ponto final, terminar esse capítulo da vida e começar a escrever outro livro, a vida continua.
Felizmente sou uma pessoa que consigo por um ponto final a tudo o que me impede de ser 100% ou 200% feliz.
A felicidade está dentro de nós e não podemos, de modo algum, fazer depender essa felicidade de outras pessoas ou bens materiais.
è como a Ana diz! O problema são os fantasmas do passado que, quer queiramos quer não, continuam a assombrar-nos. Pois a ferida interna é muito mais profunda que a externa. E será sempre uma passagem entre o hoje e o antes e condicionará sempre o que sentimos no presente.
O truque é saber fechar os olhos a esses fantasmas e lamber essa ferida.
Acho que não é preciso ainda haver sentimento para dizer “ex isto ou, ex aquilo”, mas percebi o que quiseste dizer. No nosso dia-a-dia pode haver alguma situação que nos leve a falar de relações anteriores, mencionarmos os tais “exs”, mas isso não é sinónimo que ainda há algum tipo de sentimento... O passado simplesmente não se apagam, não deve é interferir no futuro. *
O que eu estava a dizer é que há pessoas cuja conversa vai sempre parar ao ou à "ex" e nesse caso há o tal sentimento. Quando se fala apenas porque calhou em conversa, aí é normal...
Sem dúvida que às vezes ,por conversa o termo "ex" vem a tona...
mas compreendi o objectivo do texto...
Acredito que possas falar com um amigo do que mudou desde que cessou uma relação,quando fazes comparações etc ,não quer dizer que te mantenhas ligado a essa pessoa,para mim não passam de comparações ou de reflexões wtv...
Agora quando o termo Ex surge acompanhado de "defeitos" etc mais me quer parecer palavras e assuntos que ficaram pendentes da "tua" parte para com outra pessoa que exprimes a terceiros.
[[]]
E quando os "ex" não nos desamparam a loja? Aiiiiiiiiii.... Não há pachorra!
É isso mesmo Márcio! Bem interpretado!
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