quinta-feira, 8 de maio de 2008

Que vergonha de país!

Basta ligarmos a TV, principalmente, quando estão a dar notícias e, a única coisa que nos ocorre dizer é:
-Que vergonha! Este país é uma vergonha!
É notícias a dizer que empresas fecharam por excesso de burocracia por um lado, é notícias de empresas que encheram os bolsos (para não dizer outra coisa) através de favorecimentos do estado por outro...
Mas onde é que isto vai parar? E quem paga, são sempre os mesmos! Nós, os burros dos contribuintes! É que nós é que somos parvos, porque ao pagar impostos, estamos a ser coniventes com esta cambada de cabrões! Se não pagássemos impostos, já não havia dinheiro para fazer estas falcatruas!
A sério, há dias em que tenho mesmo vergonha de ser português!
É como aquela merda do acordo ortográfico... para que serve aquilo? Não têm mais nada que fazer?
Por este andar, daqui a uns anos, estamos a escrever smsês!
Como é que é possível? Mas já repararam bem no novo acordo ortográfico? Somos portugueses, ou somos brasileiros? Só falta é agora obrigarem-nos a falar com sotaque! Ou obrigarem-nos a dar nomes ridículos aos nossos filhos!
Haja respeito por nós que somos cidadãos! Pagamos impostos, somos nós que vos sustentamos, sua cambada de chulos! Ao menos, respeitem-nos!
E já agora, vou continuar a escrever como sempre tenho escrito, nem quero saber como é o novo acordo ortográfico! Já que os governantes não respeitam os cidadãos, eu também não vou respeitar o acordo!
Só mais uma coisa, sou só eu, ou já ninguém pode ver, nem ouvir, o primeiro-ministro a dizer que a economia está a melhorar?
Sr. Sócrates: Pode parar com essas balelas porque, ninguém acredita! Nós é que sentimos na pele a crise! Nós (ao contrário de si) não recebemos milhares de euros de ordenado por mês! Por isso, poupe saliva e baixe um bocado o seu ordenado e o de muita gente bem conhecida de todos...
É isso e dizer que as exportações de técnologia aumentaram! A única coisa que há em Portugal em quantidade mais que suficiente para exportar, é a estupidez! Isso é que era! Eram barcos a carregar contentores dia e noite e não a acabavam!
É que daqui a pouco, o país começa a ser conhecido como: Burogal, Corrupgal, Estupigal ou Aldrabagal... sei lá!
Até a polícia está na merda! Aquele casal de esponjas irlandês conseguiu fugir sem ninguém dar por isso depois de estarem em coma!
Que vergonha! Nem me lembrem que sou português senão, ainda vomito!

4 comentários:

Hespéra disse...

Bem, há dias que tb tenho vergonha de ser portuguesa :(
O "sistema" é meia-dúzia a pagar impostos e a sustentar quem não paga!

Anónimo disse...

Realmente não é fácil viver por cá...globaliza-se o mundo, e os nossos "cintos apertam". Em cada um de nós, deve haver o sentido crítico, para que percebam que não andamos adormecidos. já agora Matchbox, será que se escreve acordo ortográfico ou hortográfico...lolol, com tanta alteração...
bjs

Susana Júlio disse...

O acordo não tem como objectivo colocar-nos a falar brasileiro (que nem sequer é língua!)...apenas vai alterar a grafia o que quanto a mim já é "crime" suficiente. os meus alunos estão contra...e eu atiro piadas, quando lhes estou a ditar algum conceito, como por exemplo, concepção, é com "p" ...por enquanto...e digo-lhes logo que daqui a seis anos eu posso estar a ensinar como a lei manda mas a professora de português, pessoalmente, vai passar a escrever mal...porque eu não vou alterar nada...isto é tudo um grande jogo político que aqui está por detrás.

Sobre a economia andamos mesmo pelas costuras...admiro-me como ainda não explodiu qualquer coisa semelhante a uma nova revolução...o povo come e cala afinal...
Mas que partilho a mesma sensação que tu...a 100%%%%%%%%%%!!!!
Farta destes chulos!!

Matchbox32 disse...

É verdade su. O povo potuguês o que faz é comer e calar como sempre fez. Já com a ditadura foi como foi, levaram décadas e décadas para fazer alguma coisa e agora, em 34 anos, voltámos à estaca zero!
Sim, ninguém se apercebeu mas, voltámos à ditadura! E esta é mais perigosa, é daquelas ditaduras que não reconhecem que o são, fazem tudo à má fé, pelas costas...