A maior batalha está dentro de nós...
Decidir entre o certo e o errado, entre o que queremos e o que não queremos fazer, entre o bem e o mal... entre escolher e não escolher!
Porque temos que escolher como queremos ser?
Eu já escolhi: escolho não escolher!
O que vier vem, o que acontecer acontece. É essa a minha escolha. Não faço planos, vivo o presente... chega de passado, não me interessa o futuro agora, só o presente importa.
Quando fazemos planos, corremos sempre o risco de nos saírem furados (a grande maioria das vezes) e acabarmos magoados.
Às vezes, queremos muito uma coisa ou alguém. Fazemos logo montes de planos, construimos castelos nas nuvens... depois, vem a tempestade e com ela, descobrimos que afinal, o nosso mundo não é assim tão perfeito, descobrimos que algo se quebra, que as fundações do nosso castelo não são assim tão fortes. E acaba por ruir, arrastando consigo os nossos sonhos, os nossos planos...
Então, somos assaltados por um tsunami de emoções que vão desde a raiva incontrolável até à tristeza profunda.
E assim ficamos, olhando-nos ao espelho sem nos reconhecermos, agarrados ao nosso lado negro, como se tivéssemos duas personalidades: A sonhadora que nos leva aos píncaros, colorida, cheia de felicidade. Depois, há a outra, a negra, a que se alimenta da anterior, suga-a até não restar o mínimo vestígio.
Por isso, escolho viver um dia de cada vez, sem planos que não se cumprem, sem sonhos que não se realizam... sem desilusões...
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
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10 comentários:
Fernando Pessoa escreveu muito bem sobre este estado de alma. Até está relacionado com o facto de pensarmos tanto nas coisas que nos deixa "doentes".
CARPE DIEM é o que serve melhor...e pronto, acabaste por escolher!
Eu escolhi o carpe diem... a sério.
Mas tenho um problema. E esse problema chama-se consciência...
Boa escolha! Se a conseguires manter...
Espero conseguir, luz...
A consciência também se cuida com a inspiração e a intuição.
talvez a previsão a longo prazo!
;)
Eu já me deixei de planear a longo prazo (isso queria eu). Ok, confesso, continuo a fazê-lo!
Não tenhas problemas de consciência...
Não há que os ter, tens é que que estar bem contigo próprio e assumir com frontalidade o caminho que queres seguir.
Carpe diem
Escolher não escolher é já uma escolha...
Há uma diferença entre planear e construir castelos no ar. Olha a palavra planear... planos... plano... junto ao chão... logo, com os pés na terra, certo? :)
Mas se a label diz que nada é o que parece, então, se calhar, não consegues evitar construir o que desejas com o que está à tua frente, que é como quem diz, construir castelos no ar... ou na terra ;)
Exactamente! Apesar de saber que é errrado e que me vou dar mal ou estragar tudo, não consigo evitar fazê-los...
Acho que a questão é mais as pessoas que estão envolvidas na nossa escolha, ou seja, que dependem da nossa decisão.
No receio dessa decisão se vir a tornar definitiva e irreversível. É um risco que corremos, por isso temos que ponderar bem a nossa decisão para que não haja lugar a arrependimento...
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